17 de janeiro de 2007

devagar com o andor

quando vem aquele desespero, ou melhor, quando ele dá sinais de que tá querendo entrar em erupção... hoje eu fui ao cinema. ajuda a distrair. e as idéias, entre uma cena e outra da história, vão se organizando.

...

a primeira semana em são paulo foi como se eu tivesse de férias. na casa de uma amiga, clima bacana, bem aconchegado, sexo fácil pelas ruas da cidade.

depois de uma semana, no dia em que eu resolvi ir para o pensionato, é que o bicho começa a querer pegar. a solidão. o incômodo. algo de não ter direito pra quem correr... ou até ter, mas não conseguir. às vezes imensamente a fim, mas às vezes sem saco de socializar.

tudo muito grande e ainda inatingível. ainda estranho.

e a imunidade baixa e espinhas no peito avisando alguma coisa que eu não sei traduzir.

há que se ter calma.

4 comentários:

Luciana Lee disse...

não tivemos muito tempo de convivência, mas foi intenso e bastou. ficou um vazio.
fico aqui sentindo a tua falta, mas feliz pelo teu novo caminho.
um beijo,
Lu

Edgar Aristimunho disse...
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Edgar Aristimunho disse...

Mano,
O espaço é amplo, a luz que vem dos edifícios engana e o reino, este você faz.
Vive o alheio que há em ti no meio das "colectividades anormaes".
Esquece o outro, luz bruta, decupagem invertida, mera encenação.
Vai em busca do teu cavalo, a salvação.
O teu reino está onde os olhos alcançam.
Muita fé.

Anônimo disse...

Solialização leva a lugar algum.
Melhor praticar García Marquez.
100 Anos de Solidão
ou morrer.
O que vier antes.