10 de setembro de 2007

amor ao desejo


"Amamos desejar mais do que amamos o objeto de nosso desejo."

- Nietzsche

Argh... detesto concordar, mas é verdade. O coração precisa de bem pouco pra se apaixonar. O meu, pelo menos, sim. Analisando as coisas racionalmente, ele pega um punhado de informações - uma barba, um tom de voz, uma estatura, uma energia viva de moleque, palavras doces, uma profissão e um esporte diferentes, um tempo na França, humor ótimo, carinho, uma bela de uma pegada e um sorrir com os olhos que faz o olhar e o sorriso mais encantadores do mundo e BUM! Batata. Ali tô eu, completamente abobado. E pra mim, tão racional sempre, é bom curtir estar caidinho por alguém de vez em quando até porque, geralmente, eu consigo rapidamente destruir o castelinho.


Fogo não existe sem combustível: claro que tem o meu momento também... e outras razões que - depois eu vou descobrir, eu sei -, na verdade, deixam o buraco bem mais embaixo. Fazendo uma analogia à caverna de Platão, não sou dos que se contentam em viver, adormecidos, no teatro de sombras do iceberg inconsciente a que chamamos vida real. Busquemos a luz da consciência! Mas sem deixar de relaxar... e gozar :-)=

4 comentários:

M.Cesar disse...

hummmm..fatos a se considerar hein... já ouvi dizer que a gente se apaixona sempre pela mesma pessoa..tipo...muda a embalagem...mas o "conceito" da pessoa é o mesmo...dai..os mesmos problemas..mesmas dificuldades...será???

Egídio La Pasta Jr disse...

Voltou, meu querido...
Essa cidade aqui, ai, ai... não sei se é a cidade, se é o coração viciado... mas rola uma confusão no time que ataca...

Mas ó, saudade. Linkado lá no blog e no coração, sempre.

beijocas

Anônimo disse...

Vini vc � t�o espont�neo! At� no seu jeito de escrever.
Beijo
=]

Cris Abreu disse...

Voto por combustivel, ainda que virtualmente...
Realmente somos sempre vitimas do momento...mas também das pessoas...
Saudades transoceânicas de uma pessoa, de um homem vitimado.
Cris.