7 de novembro de 2006

deserto

eu deserto. neutro.
livre e perdido num limbo branco, transitório,
vazio de sentido num mundo de plástico, nada.
só essa aridez-película que envolve meu peito prestes a transbordar.
eu, deserto.



Um comentário:

Simone Lima disse...

navegando por alguns blogs encontrei o teu, achei demais,
os poemas, imagens, e em especial esta máxima de Guimarães Rosa que carrego comigo.