27 de setembro de 2006

inferno astral

do nada uma pilha, uma vontade de sair mais, de beber mais. mais freqüentemente. mais paqueras, mais sexo. extroversão, boas energias? talvez, mas... desconfio. como sempre quando a esmola é demais, desconfio. ansiedade, carência? mais provável. de repente faço sexo 4x por semana, sou descaradamente paquerado e me encontro aqui reclamando. questionando (ainda bem). nada é tão simples quando se tem uma cotovia sempre ali, no bico. pois é, o sonho contemporâneo superficial da vida do jovem médio de 20 e poucos anos acontecendo, o futuro próximo se encaminhando e eu querendo mais. o ego adorando e eu me sentindo sozinho. ou melhor, finalmente me reconhecendo sozinho. querendo mais. e não sabendo direito como pedir. o rei passeando pela aldeia. a emergência do contato batendo. o tempo que resta em porto alegre. a cada dia. hora esquecida. momento valorizado. o tempo não existe, e realmente se dá pela intensidade do aqui dentro. às vezes idéias viram verdades. mas só depois de engolidas, mal ou bem digeridas e vomitadas... e eu aqui escrevendo isso à espera de quê? atenção? criar coisas belas? bah... basta de subjetividade por agora. mas ser franco corta a graça do jogo, descortina a insinuação. tolhe a pretensão do intelecto.
era um momento sem adjetivos. sem imagens. nem seco, nem líquido.

2 comentários:

Anônimo disse...

indiscutivelmente eu me sinto assim...
querendo sempre mais, apesar de estar onde antes achava que para mim seria tudo

Anônimo disse...

indiscutivelmente eu me sinto assim...
querendo sempre mais, apesar de estar onde antes achava que para mim seria tudo