Ontem fui com a Paola assistir ao "documentário do Caetano", apelido dado pela maioria do pessoal que estava lá no Cinesesc ao documentário Coração Vagabundo, do Fernando Grostein Andrade, parte do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários. Me dei conta de como as músicas do Caetano pontuaram vários momentos da minha vida e, claro, as lágrimas rolaram. E comecei a me lembrar de todas as minhas referências culturais/artísticas (ainda não sei como diferenciar um termo do outro, e nem sei se é preciso) - principalmente na música e no cinema - que foram pontuando, e expressando, e marcando momentos diferentes. E me voltou a vontade de fazer aquela árvore de referências - músicas, filmes, pessoas, viagens, shows, livros, etc - pra mapear tudo. Não sei porque, mas a idéia continua me parecendo legal. Me pareceu legal também escrever mais seguido no blog, a exemplo da Paola, da Fabíola e de mais gente que eu vejo por aí, por aqui, escrevendo em seus blogs. Vou seguir a onda do blog e da árvore, se a preguiça e meu constante problema com Chronos deixarem... Haja calma, agora-ontem que este verso do Caetano estalou e me fez mais sentido do que nunca:"Meu coração vagabundo quer guardar o mundo em mim"
Coração Vagabundo, Caetano Veloso
31 de março de 2008
referências
27 de março de 2008
eu não te falei
eu não te falei. eu não te falei porque é arriscado. eu não te falei porque não é algo que eu costume falar: tão raro é que só falei uma vez na vida. eu não te falei porque teria que te explicar antes que palavras apenas tentam expressar aquele momento e não criam o compromisso de mantê-las. malditas palavras. eu não te falei porque sei que te provocaria um turbilhão de confusões mentais. eu não te falei porque ambos temos problemas com isso. eu não te falei porque estamos muito mais acostumados a pensar do que a sentir. eu não te falei porque tive medo de não ser verdadeiro. mas estaria sendo. eu não te falei e talvez tenha perdido algo... eu não te falei, mas naqueles momentos incríveis eu senti. eu não te falei "eu te amo".
13 de março de 2008
um dia desses...
E de repente, do nada (claro, sempre é do nada), descubro que amar - ou palavra que defina melhor isso tudo e que não o limite - pode ser mais simples do que eu imaginava... as surpresas florescem na medida em que se relaxa.
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