27 de novembro de 2007

Sombras

Quem desconhece a angustiosa espera diante
do palco sombrio do próprio coração?
Olhai: ergue-se o pano sobre o cenário de um adeus.
Fácil compreender. O jardim habitual
a oscilar ligeiramente. Só então aparece o bailarino.
Elegias de Duíno, Rainer Maria Rilke

3 de novembro de 2007

Here we go again!

fui pego de calças curtas. sem um plano B para o caso de as coisas darem certo. e menos ainda se derem certo demais e me enlouquecerem pelo excesso. ah, melhor assim. desafio das escolhas, lá vamos nós de novo!

1 de novembro de 2007

tepidez dominical

mas é quase premeditado que a inspiração só dure o prólogo. depois vem aquela luz morna de depois do almoço de domingo e toda a verdade sem os fogos de artifício. e o tédio e a poesia se tornam um, e o sumo da realidade torna-se quase que inexprimível.

ah, mas se a espiral tiver andado e eu estiver enganado...