28 de setembro de 2006

beleza


perguntas sobre a beleza
pra quê saber?

27 de setembro de 2006


momento: é difícil (aceitar) estar normal sem tédio nem drama. sem os extremos.

de ontem: falando desse jeito até parece que eu sei de algo. só quero mostrar, "sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus", como disse a Adriana, buscando o essencial, o verdadeiro.

certa vez a cotovia me disse: "não caia em suas próprias teorias".

pra meses depois, no deserto, dizer: "confia mais no que brota de dentro de ti".

oras...

inferno astral

do nada uma pilha, uma vontade de sair mais, de beber mais. mais freqüentemente. mais paqueras, mais sexo. extroversão, boas energias? talvez, mas... desconfio. como sempre quando a esmola é demais, desconfio. ansiedade, carência? mais provável. de repente faço sexo 4x por semana, sou descaradamente paquerado e me encontro aqui reclamando. questionando (ainda bem). nada é tão simples quando se tem uma cotovia sempre ali, no bico. pois é, o sonho contemporâneo superficial da vida do jovem médio de 20 e poucos anos acontecendo, o futuro próximo se encaminhando e eu querendo mais. o ego adorando e eu me sentindo sozinho. ou melhor, finalmente me reconhecendo sozinho. querendo mais. e não sabendo direito como pedir. o rei passeando pela aldeia. a emergência do contato batendo. o tempo que resta em porto alegre. a cada dia. hora esquecida. momento valorizado. o tempo não existe, e realmente se dá pela intensidade do aqui dentro. às vezes idéias viram verdades. mas só depois de engolidas, mal ou bem digeridas e vomitadas... e eu aqui escrevendo isso à espera de quê? atenção? criar coisas belas? bah... basta de subjetividade por agora. mas ser franco corta a graça do jogo, descortina a insinuação. tolhe a pretensão do intelecto.
era um momento sem adjetivos. sem imagens. nem seco, nem líquido.

26 de setembro de 2006


" eu ando pelo mundo
e meus amigos... cadê?"

pronto. desci do pedestal. agora preciso de apoio :.-(
e de aprender a pedir.

(em negrito: Esquadros, Adriana Calcanhotto)

22 de setembro de 2006

voltando


momento: vago, impreciso, irritadiço, irritadaço. agitado.

"e muito pra mim é tão pouco
e pouco é um pouco demais
viver tá me deixando louco
não sei mais do que sou capaz..."
(Paulinho Moska)

então. voltei.

vontade de expressar assim de novo.

tive que morrer coisas pra nascer outras.
sempre né... é a vida, assim.

quem presta atenção nunca pode dizer "mais do mesmo" em relação a mim.

e a cotovia?
ah... tá aqui, sempre bicando :-)=