do nada uma pilha, uma vontade de sair mais, de beber mais. mais freqüentemente. mais paqueras, mais sexo. extroversão, boas energias? talvez, mas... desconfio. como sempre quando a esmola é demais, desconfio. ansiedade, carência? mais provável. de repente faço sexo 4x por semana, sou descaradamente paquerado e me encontro aqui reclamando. questionando (ainda bem). nada é tão simples quando se tem uma cotovia sempre ali, no bico. pois é, o sonho contemporâneo superficial da vida do jovem médio de 20 e poucos anos acontecendo, o futuro próximo se encaminhando e eu querendo mais. o ego adorando e eu me sentindo sozinho. ou melhor, finalmente me reconhecendo sozinho. querendo mais. e não sabendo direito como pedir. o rei passeando pela aldeia. a emergência do contato batendo. o tempo que resta em porto alegre. a cada dia. hora esquecida. momento valorizado. o tempo não existe, e realmente se dá pela intensidade do aqui dentro. às vezes idéias viram verdades. mas só depois de engolidas, mal ou bem digeridas e vomitadas... e eu aqui escrevendo isso à espera de quê? atenção? criar coisas belas? bah... basta de subjetividade por agora. mas ser franco corta a graça do jogo, descortina a insinuação. tolhe a pretensão do intelecto.
era um momento sem adjetivos. sem imagens. nem seco, nem líquido.